quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Mais um!

Dezembro, natal, reveillon, votos de renovação, nostalgia e depressão: faz parte. Nosso ano inteiro vira um filme na nossa cabeça. Desde a virada anterior, como tudo mudou, ein? Como tudo chegou onde está? Será que fizemos algo bom durante 365 dias? Será que deixamos algo passar ileso, algo foi em vão ou fizemos realmente valer a pena?
Tanta coisa se passou, tantos dias que já esquecemos e outros que procuramos esquecer, porém permanecemos firmes na caminhada e duros na queda, já que foi assim que aprendemos que deve ser. Mentira! Puro blablablá da sociedade. Acabamos caindo milhões de vezes, no sentido figurado ou não, sentimos a dor do tombo e apenas fingimos que não passou de um arranhão, daqueles passageiros que não deixam cicatrizes. Mas a verdade é que sempre lembraremos dos anos que se passam, uns com mais importância e carinho, outros menos, mas NUNCA irrelevante! De qualquer forma, mínimos detalhes contribuem para um crescimento e amadurecimento. Até para aquela cicatriz persistente! O interessante disso tudo é terminar um ano, parar pra pensar em tudo que fez e deixou de fazer e ter a chance de um recomeço, de um perdão, de uma nova promessa pra depois, quem sabe, fazer algo diferente. Ou persistir naquilo que valha a pena, vai do gosto do freguês.

De fato, foi um ano sensacional. Mas com muita mudança. Muito entra-e-sai e muita saudade. Muita novidade, intensidade, ansiedade, novos sabores e odores. Muito "muito", entende? Mas o que seria da vida sem tantos advérbios e adjetivos? Tão sem graça, sem gosto e tão inexpressiva.

Pra terminar bem, me vê um jose cuervo que o resto a gente se garante.

Um comentário:

  1. "De fato, foi um ano sensacional. Mas com muita mudança."
    Foi sim, não tenha dúvidas. Afinal, mudar faz parte da arte de crescer e de estarmos vivos.

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