quinta-feira, 25 de abril de 2013

Qualé?

Quem disse que tem que ser assim? Foram as civilizações da antiguidade? Foram os grandes pensadores? Ou os fortes ditadores? E as raízes disso importam? Para quê estudamos tudo isso? É válida a resposta de "para não cometer os mesmos erros do passado"?
A sociedade foi estruturada errada naturalmente ou somos responsáveis por essa sujeira? Os lados opostos existem para haver ideias inovadoras ou para haver guerra? E a guerra amadurece? E o capitalismo é uma guerra? Nós vivemos em constante guerra?
De onde vêm nossos valores? De casa? Da escola? Do conflito interno? Da busca interna por melhorias? E da onde deveriam vir? Por que há pessoas boas e más? Como as índoles são construídas? Minha definição de bom caráter é a mesma que a sua? Moral e ética devem andar juntas? E quem impõe as regras? Deve haver regras? E se eu não concordar?
O tempo cura tudo mesmo? E o tempo muda tudo? E nós mudamos com o tempo? E o que é o tempo? De onde ele veio e pra onde ele nos leva? Há tempo depois do tempo? Quanto tempo nos resta? O que nos resta fazer?
Depois de agora, tem depois? E o que viemos fazer nessa bagunça? Botar ordem? Ou desordenar mais?
Estamos escrevendo nossa história ou deixando que alguém faça isso? Sem perceber, será que nos tornamos marionetes deles? "E quem são eles? Quem eles pensam que são?" É mais fácil fazer vista grossa e deixar virar uma bola de neve? Ou já é uma bola de neve gigante passando por cima de nossas cabeças? E cabeças vão rolar? Ou já estão rolando? E qual o nosso papel? Somos atores principais? Ou meros coadjuvantes?

A dúvida, a incerteza, o medo, a insegurança, a mentira, os desleais, a miséria... São, entre outras, coisas que diariamente nos fazem desacreditar em tudo (inclusive nós mesmos) que queremos provar dentro de nós ou, pelo menos, que gostaríamos.
E quem vai responder todas essas perguntas? É possível existir um lado certo?
Não há respostas. Mas sempre há, e deve haver, indagações.

Embora tudo leve a desistir, continue acreditando. E, por favor, duvide sempre. Pergunte mais. Eles precisam saber que nós existimos e estamos a postos. Estamos duvidando. De tudo.