quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Tá vendo aquela lua?


Vontade repentina de jogar umas palavras aqui e ali. Vontade de falar sobre o encanto da lua.
Enquanto pessoas importam-se em ganhar na loteria, eu fico pensando quantas outras estão observando a lua junto comigo. E teriam elas os mesmos pensamentos que eu? Fico imaginando...
Que bom seria se todo mundo parasse um minutinho da noite para observar a lua, esse fascínio, essa beleza, esse encanto, esse mistério no céu sorrindo para nós.
A lua, para mim, tem inúmeros significados: noite fria, colo, abraço, saudade, vento, noite de verão, outra saudade, um lugar, uma pessoa, eu mesma, carinho, calmaria, renovação, olhar, sorriso, amor... inúmeros! E fico parada, olhando, desejando, admirando e pensando.

Ela não precisa estar cheia, não importa a fase, basta estar ali ao alcance dos meus olhos.
Cada vez, cada nova noite que olho para a lua, meu mundo para. Nada mais importa, meu coração acelera e entro numa transe inexplicável. Por alguns segundos, me vejo em outro mundo, em um universo paralelo e longe de qualquer angústia. Observá-la e esquecer um pouquinho as preocupações, deixar ela te levar, acalmar e renovar.
Queria poder explicar e definir melhor essa sensação. Só fico aqui querendo a lua inteirinha para mim. Quão bom é e quão bom seria...

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Chega logo, tic-tac, tic-tac e vai-te embora...

Pode chorar, vale a pena. Pode gritar, arranhar, gritar mais, descabelar-se, odiar, jogar objetos pro ar, resmungar, xingar... Adiantou algo? Não, né? Então, faz tudo de novo. Torne isso um ciclo vicioso, uma algazarra da própria tortura, um esperneio de sentimentos. Talvez melhore por algumas horas e até dias, porém a sensação volta e começa tudo outra vez.
A teoria é linda e você vai ouvir que vai passar, mas nunca vai sentir passando... Todo mundo vai acreditar que você está bem, afinal, imagem é tudo nos dias de hoje. Contudo, depois da bebedeira, vem a ressaca e, o pior, chega o domingo. A tortura, o fim de um túnel sem luz é o domingo. As lembranças viram angústia e tudo recomeça.
Então, aproveita pra deletar tudo, pra esquecer até o fim do ano, porque logo as coisas se renovam e não se pode ficar na estaca zero. Chora bastante, grita mais ainda, remoa-se. Mas não deixa durar muito. O tempo é mais uma palavra cheia de efeito e consequências.

O tempo é traiçoeiro: passa-nos para trás e ainda ficamos esperando ele voltar para oferecer ajuda!