terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Imprevisível

Por um momento, ele esteve longe, sem um rumo ou objetivo. De repente, os melhores sorrisos foram-lhe dados, com direito a uma tequila e tacos de acompanhamento. E foram noites em claro, entre dvd's, amassos e, principalmente, o que ele costumava chamar de amor.
Foi crescendo, resolveu até fazer umas mudanças na vida, que tornou-se novamente organizada. Teve orgulho de ser chamado de homem outra vez e não apenas um garoto. E resolveu chamar-se de o homem mais feliz do mundo. Não foi porque correu atrás da alegria, mas por destino. Assim, ele viveu, batalhou, deu e ganhou presentes, surpreendeu e foi surpreendido, enviou e recebeu e-mail's de saudades. Enfim, foi um companheirismo mútuo, daqueles amores bem cafonas e clichês.
Mas como tudo tem um porém, ela decidiu deixá-lo. Sem motivo. Da mesma forma que o conheceu, decidiu abandoná-lo e quase nem levou consigo as lembranças. Eram tantas importantes na mente dele, mas para ela, ah para ela, era um mal necessário ter que fugir dessas lembranças.
Ele? Voltou a não ter um rumo e não perdeu a esperança de tê-la novamente, embora não a reconheça mais. E ela voltou para uma vida de algazarra, prostituição e muita bebedeira. Uns dizem que ela apenas quer chamar atenção dele e outros que ela sempre foi assim: imprevisível.

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